Cadernos Miroslav Milovic https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos pt-BR institutomiro@gmail.com (Rose Milovic) fabiocesarjunges@san.uri.br (Fábio César Junges) Mon, 30 Dec 2024 18:44:35 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 DOMINAÇÃO E IDEOLOGIA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/92 <p>O mundo atual, o mundo global, é um delírio hegeliano. Tudo o que queremos aqui, neste primeiro ensaio, é explicar essa afirmação. O mundo global poderia também ser tematizado como produto, ou melhor, como consequência da modernidade. Por isso a nossa questão sobre Hegel e a globalização poderia ser colocada como a questão sobre a relação entre Hegel e a modernidade. Uma das teses de discussão será que a filosofia de Hegel articula a essência da modernidade filosófica e social.</p> Miroslav Milovic Copyright (c) 2024 Miroslav Milovic https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/92 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 DESCOLONIZAR ÀS TECNOLOGIAS https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/90 <p>Neste texto, reconheço que as definições e perspectivas construídas sobre as tecnologias possuem ampla abrangência, tornando sua delimitação conceitual uma tarefa complexa, sujeita a determinismos ou reducionismos. Por isso, adoto uma abordagem baseada em três premissas fundamentais. Essas delimitações fundamentam a proposta de repensar e construir compreensões alternativas das tecnologias no campo dos Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), ampliando os horizontes analíticos e enriquecendo as discussões. Pensar e propor a concepção de tecnologias Ch’ixi neste trabalho é um convite para descolonizar as concepções impostas sobre as tecnologias e, do mesmo modo, valorizar e reconhecer os modos nos quais as comunidades articulam, ressignificam e constroem outras concepções sobre as tecnologias e criam espaços e ações micropolíticas para salvaguardar a memória e promover a autonomia e a liberdade.</p> Ana María Rivera Fellner Copyright (c) 2024 Ana María Rivera Fellner https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/90 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 O QUE PODE A ALEGRIA? OU CONFLUÊNCIA AFETIVA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/87 <p>O que poderíamos querer ou imaginar dessa “perfeição maior” da qual nos fala Espinosa? Desse movimento de passagem? Se a vida não tem fim, ela pode ficar mais triste e é a isso que nos recusamos. Então, vamos nos lembrar do que nos falava Espinosa, ele mesmo, em sua <em>Ética</em>. Aquela perfeição maior de Espinosa está longe, na nossa interpretação, de pódios, de disputas meritocráticas ou de olimpíadas da desgraça, mas na perfeição que é celebrar, louvar mesmo a existência e a possibilidade de congregarmos vida e firmarmos o acontecimento. E tudo aquilo que almejamos é capaz de encontrarmos – tanto para o bem quanto para o mal.</p> Pedro Gonçalves Copyright (c) 2024 Pedro Gonçalves https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/87 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 DESIGUALDADES DE GÊNERO E RAÇA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/88 <p>O presente artigo tem como objetivo dialogar sobre gênero, raça e interseccionalidade, de modo<br>a promover luz as reflexões cultivadas no IV Colóquio Mirolasv Milovic - Comunidade da Diferença<br>ocorrido nos dias 11 e 12 de novembro de 2024. Discorreu-se sobre a pesquisa do doutorado Educação<br>profissional, permanência estudantil e desigualdades raciais e de gênero - o IFB-Gama, trazendo<br>elementos que se aproximam de estudos sobre a interseccionalidade. A abordagem aqui empreendida é<br>qualitativa e exploratória, embasada em fontes secundárias, de acordo com nossos estudos compreende-se<br>a interseccionalidade como central quando nos referimos a raça, gênero e classe. Portanto, conforme<br>identificamos em nossa pesquisa a interseccionalidade se apresenta à condição racial e de gênero estes<br>que são decisivos à permanência estudantil.</p> Zora Yonara Torres Costa Copyright (c) 2024 Zora Yonara Torres Costa https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/88 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 RACISMO ESTRUTURAL E POBREZA CRIMINALIZADA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/89 <p style="text-align: justify;">A violência sistêmica no contexto policial, caracterizada por práticas discriminatórias baseadas em estereótipos raciais, socioeconômicos e outras formas de exclusão, tem sido objeto de análise da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O caso emblemático Favela Nova Brasília vs. Brasil exemplifica essas violações de direitos humanos, revelando padrões de uso excessivo da força, racismo institucional e criminalização da pobreza, com impactos devastadores nas populações de favelas .A pesquisa busca responder: como o racismo estrutural e a criminalização da pobreza são evidenciados e reforçados pela atuação estatal no caso Favela Nova Brasília, e de que forma essas dinâmicas perpetuam desigualdades sociais e raciais historicamente enraizadas no Brasil? O objetivo geral é analisar o caso Favela Nova Brasília, demonstrando como o racismo estrutural e a criminalização da pobreza influenciam a atuação estatal e violam direitos humanos. Os objetivos específicos incluem investigar a interseção entre criminalização da pobreza e racismo estrutural na atuação policial; analisar os impactos dessas dinâmicas em favelas e comunidades negras; e avaliar as contribuições da sentença da CIDH no caso para a promoção de políticas públicas que garantam dignidade e direitos às populações vulneráveis. Trata-se de um estudo qualitativo, de abordagem interdisciplinar e caráter exploratório, que problematiza a relação entre racismo estrutural, criminalização da pobreza e violência policial. O método de levantamento (análise documental e dados secundários), combinado à revisão de literatura integrativa, sustenta a análise.</p> Soraya de Assunção Gomes Copyright (c) 2024 Soraya de Assunção Gomes https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/89 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 O DIREITO EM SUSPENSÃO https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/91 <p>O estudo busca refletir sobre como Menke a partir de Benjamin articula a relação entre violência e direito ao destacar as contradições presentes na suspensão do direito. A relação entre direito e violência é paradoxal: enquanto o direito busca se opor à violência, acaba a conter em sua própria estrutura. Menke (2019) argumenta que, embora o direito busque prevenir a violência, ele é simultaneamente uma forma dela. O direito estabelece sua autoridade ao se diferenciar do "não-direito", criando uma relação paradoxal com aquilo que busca controlar. A suspensão do direito, discutida por Menke (2019) com base em Benjamin (2013), surge como uma possibilidade crítica para identificar as fundações violentas do direito. No entanto, essa suspensão corre o risco de reforçar a violência que visa criticar. A ambivalência da suspensão do direito oferece tanto um potencial transformador quanto o perigo de perpetuar a dominação.</p> João Victor Pinto Gonçalo de Souza Copyright (c) 2024 João Victor Pinto Gonçalo de Souza https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/91 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 RICOEUR E O TEMPO REAL https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/78 <p><span class="TextRun SCXW128282808 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW128282808 BCX0">O tempo tem sido um tema frequentemente debatido dentro da tradição filosófica, convertendo-se num campo profícuo de problematizações. Contudo, mesmo na contemporaneidade, os debates envidados costumam pôr de lado os achados científicos a respeito da constituição temporal, resultando em análises contrapostas à realidade em vigor. O presente artigo tem por objetivo discutir as posições filosóficas assentadas na ideia de temporalidade inscritas na obra do filósofo francês Paul Ricoeur, cotejando as proposições levantadas com os termos consolidados da física contemporânea, para, a partir daí, extrair consequências para nossa visão acerca da narrativa e da temporalidade</span></span><span class="EOP SCXW128282808 BCX0" data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335559739&quot;:160,&quot;335559740&quot;:240}">&nbsp;</span></p> Victor Leandro Silva Copyright (c) 2024 Victor Leandro Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/78 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 NIETZSCHE: FILÓSOFO DA AFIRMAÇÃO https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/80 <p>O presente ensaio tem por objetivo apresentar e analisar os principais aspectos do pensamento nietzschiano que fazem de Friedrich Nietzsche um “filósofo da afirmação”. Aos olhos do senso comum, o filósofo prussiano é comumente associado – de forma negativa - à destruição dos valores metafísicos, ao relativismo cultural, à iconoclastia e ao niilismo. Entretanto, essa visão superficial desconsidera que Nietzsche não se limitou a criticar os valores e a configuração social de sua época; ele também propôs alternativas para afirmar a vida no plano da imanência. Essa afirmação reconhece a crueldade e as asperezas do Real, por isso, envolve tanto a alegria quanto o sofrimento. Em vista disso, para atingir o nosso objetivo, tomamos como percurso metodológico a pesquisa bibliográfica, tendo como principal referência O Nascimento da tragédia (1872) Este recorte concebe a “metafísica dos artistas” como um estilo superior a “metafísica racional”. Com efeito, o “poeta sóbrio” e o “poeta embriagado” devem coexistir no mesmo espaço de criação: a tragédia.</p> Anthony Gabriel da Silva Frota, Gerdevane Silva de Jesus Copyright (c) 2024 Anthony Gabriel da Silva Frota, Gerdevane Silva de Jesus https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/80 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 O CORPO, O TEMPO E A COMUNIDADE https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/81 <p>O presente artigo retoma os conceitos deleuzianos de forças, corpo, sem-fundo e tempo, buscando realizar um diálogo com o conceito de comunidade da diferença de Miroslav Milovic. Nesse movimento, são aproximados o conceito de comunidade da diferença e os conceitos de forças, corpo e memória, destacando as suas pluralidades, multiplicidades e a sua constituição no tempo do devir. Após esse momento, a discussão será voltada para os conceitos de sem-fundo e de tempo para Deleuze. Nesse sentido, será observado no sem-fundo a capacidade dos sujeitos, dos corpos e das comunidades de transformarem a si mesmos e o contexto de sua realidade através da subversão daquilo era visto como definido, eterno e normativo. Já em relação ao tempo de Deleuze, será possível observar a diferença enquanto elemento radical do tempo através das sínteses do presente, passado e futuro. O presente trabalho é fruto de pesquisas bibliográficas.</p> Izac Muniz Matos Júnior, Daniel Viana de Carvalho Copyright (c) 2024 Izac Muniz Matos Júnior, Daniel Viana de Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/81 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 A DOMINAÇÃO IDENTITÁRIA DO CAPITAL COMO UM IMPEDIMENTO À DEMOCRACIA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/83 <p>Este artigo refere-se a uma análise da obra <em>Comunidade da Diferença</em> (2004), escrita pelo filósofo Miroslav Milovic (1955-2021). Foi realizado um estudo, baseado na obra de Milovic, sobre a viabilidade da democracia. A principal preocupação deste texto é assegurar que o projeto democrático, trabalhado por Milovic na <em>Comunidade da Diferença</em>, não pode ser executado, enquanto a humanidade estiver sob o domínio da economia política do capital. Será trabalhado, em uma ordem cronológica, três meios de dominação capitalista. São eles: contratualismo, propriedade privada e neoliberalismo. Estes foram meios de dominação que amadureceram a estrutura da economia capitalista e, por conseguinte, desmantelaram toda a capacidade de mobilização da humanidade, frustrando assim a democracia pretendida pela modernidade. Além disso, o artigo passará pelo pensamento do filósofo alemão Friedrich Hegel (1770-1831), que soube tão bem apontar, desde cedo, as deficiências da modernidade, principalmente a sua crítica acerca do contratualismo. E, por último, após serem discutidos os três meios de dominação da economia do capital e a crítica hegeliana ao contratualismo, será comentado, ao final, duas visões básicas para se afirmar a diferença (submissos do capital) e fugir da negação exercida pelo capitalismo. A primeira visão seria enxergar nos submissos a verdadeira possibilidade de mudança. E a segunda visão, por fim, seria admitir o existente domínio capitalista. Domínio este que não flerta, em momento algum, com a democracia, inviabilizando assim uma comunidade da diferença.</p> Marco Tulio Mota Moreira Copyright (c) 2024 Marco Tulio Mota Moreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/83 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 O PÊNDULO DA DIFERENÇA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/82 <p>Em perspectiva ontológica, buscou-se articular os sentidos da vida, do<em> eu</em> e do Outro. Para instigação desses sentidos, parte-se da circularidade entre o mundo interno (mental) e o mundo externo (espacial) para o espelhamento existencial: o<em> eu</em> é um outro e o Outro é um outro<em> eu</em>. Ainda, conduz-se à discussão da vida, situada entre o<em> eu</em> e o Outro, a partir do pêndulo entre o amor e o ódio. Pelo paralelismo entre a vida e a história, intenta-se ser o humano carente da mãe uterina e da mãe terra, alçando à necessidade de sentido que, por ausência de absoluto, pluraliza-se em sentidos à vida. Disso, entramam-se as decisões (fatos individuais) com as coerções (fatos sociais) pluralizando-se, também, a ontologia da vida como vidas. O sentido dos sentidos das vidas, então, encontra-se pela política humana (em direção das decisões) e pela política dos Estados (em direção das coerções). Ademais, conclama-se a questão do<em> eu</em> e do Outro pela perscruta mesológica, do meio histórico-geográfico, isto é: o Outro é um<em> eu</em> e<em> eu</em> sou um outro. Estilhaçam-se os<em> eus</em> (pelas diferenças) e os Outros (pelas identidades), optando-se contra o egóico do capitalismo a favor da alteridade da democracia. Assim, a mesologia afere-se às vidas no interregno entre os<em> eus</em> e os Outros, na mediância das paisagens, dos territórios, das linguagens... pelo pêndulo da diferença. É, portanto, na <em>práxis</em> da política humana em que o imperativo democrático comporta a comunidade das diferenças.</p> Jahan Natanael Domingos Lopes Copyright (c) 2024 Jahan Natanael Domingos Lopes https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/82 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 A DEMOCRACIA DAS DIFERENÇAS https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/85 <p>Este artigo aborda a contribuição do filósofo Miroslav Milovic (1955-2021) e sua visão sobre a democracia, justiça social e desafios éticos, em um diálogo com a obra de Judith Butler (1956). Milovic enfatiza a importância das leis e políticas inclusivas para proteger minorias e promover um espaço mais justo e igualitário. A discriminação estaria enraizada nas estruturas sociais e culturais e deveria ser desconstruída para alcançar a dignidade. Em contrapartida, Butler foca nas normas de gênero e sexualidade, desafiando expectativas sociais e promovendo a diversidade. O artigo destaca que Butler luta contra o preconceito da comunidade LGBTQIA + e pelo feminismo, já Milovic buscava uma política moral e verdadeira que usasse as leis existentes para combater as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Ambos os pensadores questionam normas dominantes e promovem inclusão, valorizando as diferenças como essenciais para uma sociedade democrática.</p> Rian da Cruz Biase Copyright (c) 2024 Rian da Cruz Biase https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/85 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 A IDEIA DE UMA NEUROFILOSOFIA DO BRASIL https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/84 <p>A Neurofilosofia do Brasil pode ser descrita como uma ponte, traçada por intermédio de questões relativas à liberdade e ao processo cognitivo do pensar, entre a Neurofilosofia e a “Filosofia do Brasil”. Para formular essa ideia, inicialmente, uma análise crítica da “<em>Neurophilosophie der Willensfreiheit</em>”, de Henrik Walter, será realizada, passando por dois grandes pilares, a saber, o modelo de três componentes de Seebass e a neurofilosofia mínima, em direção à tese central de que há uma unidade da comunicação entre diferentes soluções ao problema da liberdade da vontade e as mais diversas neurofilosofias. Na segunda seção, uma crítica será feita a essa tese por meio das utilizações contraditórias entre si do termo ‘pensamento’, que conferem a esse conceito vagueza e, portanto, ausência de unidade conceitual. Determina-se, a partir disso, a importância da unidade conceitual para a unidade da própria neurofilosofia da liberdade da vontade, na medida em que o modelo de três componentes, em união com a neurofilosofia mínima, permite essa comunicação: Sem unidade conceitual do pensamento, não há unidade na neurofilosofia da liberdade da vontade. Por fim, na terceira seção, será brevemente discutida uma proposta revisionista do conceito de pensamento por meio da convergência entre estudos sobre o pensamento nos âmbitos da esquizofrenia, de indivíduos saudáveis, e da filosofia analítica, além das consequências diretas desta investigação para a análise da liberdade do pensamento brasileiro, que aparenta ser o cerne das problemáticas de “Filosofia do Brasil”, em diálogo com algumas ideias centrais de Miroslav Milovic.</p> Alisson Brandemarte Moreira Copyright (c) 2024 Alisson Brandemarte Moreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/84 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 REFLEXÕES FILOSÓFICAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE DIFERENÇA E JUSTIÇA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/86 <p>O artigo investiga a intersecção entre diferença e justiça, analisando aspectos da igualdade e equidade. Enquanto a igualdade busca tratar todos de maneira uniforme, a equidade enfatiza a justiça considerando circunstâncias e necessidades específicas. O artigo argumenta que a justiça verdadeira deve reconhecer e valorizar as diferenças individuais, propondo a equidade como essencial para isso. A análise histórica e filosófica desses princípios mostra como eles evoluíram e influenciam as políticas atuais. O método é bibliográfico, baseado em livros, artigos e documentos. Além disso, o artigo compara esses conceitos com as ideias de Miroslav, contextualizando-os na atualidade.</p> Maria Rayane Dias Alves, João Vitor e Lacerda Dantas Copyright (c) 2024 Maria Rayane Dias Alves, João Vitor e Lacerda Dantas https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/86 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 O MEIO URBANO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/93 <p>Esse artigo tem o objetivo de dissertar sobre a formação do meio urbano dos países da América Latina, com ênfase em sua formação histórica e social e as consequências que perduram até os dias atuais de falta de políticas públicas e descaso governamental e da própria sociedade em desenvolver e preservar um meio urbano social adequado. Dentro do tópico de “Comunidade e América Latina”, é desenvolvido como uma estrutura precária prejudica uma comunidade como a latino-americana. Por meio de análise e pensamento crítico, é feita uma percepção de formação,estruturação e resultado de um processo que acontece há mais de 500 anos.</p> Gabriela Gonçalves de Carvalho Copyright (c) 2024 Gabriela Gonçalves de Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/93 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300 MIROSLAV MILOVIC: O AMOR MILITANTE https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/94 <p>O objetivo do ensaio é apresentar a interpretação de Milovic sobre o amor paulino, uma das fontes fundamentais para a compreensão do amor militante. O ensaio está dividido em duas seções: a interpretação do amor paulino como “amor desinteressado” nos textos de Frederico Lourenço “<em>Amor sexual e bem-aventurança” e “Sexo e a Cidade (de Deus)”. </em>Na segunda seção, é anunciada a interpretação de Milovic sobre Paulo e o Amor Mundi presente no texto <em>São Paulo: Parusia como mudança do mundo</em>. A tese a ser defendida é a originalidade do pensamento de Milovic acerca da noção ético-política do amor.</p> Rose Brito Copyright (c) 2024 Rose Brito https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://miroslavmilovic.com.br/index.php/cadernos/article/view/94 Mon, 30 Dec 2024 00:00:00 -0300