UMA POSSIBILIDADE DE ACESSO A HISTORIA E CULTURA AFRO NO CONTEXTO BRASILEIRO E NORDESTINO A PARTIR DO AFROFUTURISMO E DOS CONCEITOS DE HIBRIDISMO E DECOLONIALISMO NO ÁLBUM AFROCIBERDELIA DE CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI
DOI:
https://doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v3i1.103Palavras-chave:
Ficção científica;, Afrofuturismo;, Decolonialiedade;, Chico Science & Nação Zumbi;, FilosofiaResumo
Lançado em 1996, O álbum Afrociberdelia de Chico Science & Nação Zumbi por suas músicas, letras, sons e todo o referencial imagético de capa, fotos e figurino mistura a cultura africana (com influências indígenas e europeias) com tecnologia e o ideário psicodélico, valorizando assim a identidade étnica e cultural brasileira. Essa fusão, nos parece, reflete uma abordagem decolonial, semelhante à do ideário do movimento afrofuturista, que critica e reexamina o passado negro sob uma perspectiva distante do eurocentrismo colonial. Este ensaio foi construído como uma forma de análise do disco Afrociberdelia, consequentemente, perpassando o Movimento Manguebeat (que o mesmo integra). Assim, a partir de uma análise filosófica, podemos expôs as possibilidades de conjunção e divergência entre o movimento Mangue, o conteúdo do disco em questão e os conceitos de decolonialiedade e a estética e ideário ligado ao movimento afrofuturista. Estas percepções levara-nos a criar um trabalho que objetiva a partir da análise deste álbum de música, criar um método de abordagem que possa também, no entendimento e interação com os seus temas, promover a compreensão e valorização da história da cultura afro-brasileira no ensino de filosofia, conforme exigido pela Lei nº 10.639/2003.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Charles Sobral

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.