MOSTRAR O INDIZÍVEL
A LINGUAGEM DO CINEMA POR EVALDO COUTINHO
DOI:
https://doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v3i2.125Palavras-chave:
cinema; language; aesthetics; Evaldo Coutinho; philosophy of art. 1 Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco.Resumo
Neste artigo, buscamos conceituar a linguagem cinematográfica segundo a elaboração teórica de Evaldo Coutinho. Considerando o pouco reconhecimento do filósofo recifense pelo grande público, propomos uma análise exegética de seus principais conceitos estéticos. Em um primeiro momento, apresentamos seu projeto estético-filosófico, com ênfase na teoria das matérias exclusivas das artes, destacando a relação entre intuição e matéria, bem como o papel do criador na determinação do tema que estrutura a obra. Em seguida, examinamos aspectos centrais de sua teoria do cinema, como a função do cenarista enquanto filósofo-artista portador de uma visão cosmogônica, os recursos da câmera para a exposição dessa visão, a noção de subentendimento como valor intelectual do cinema, além do papel alegórico do ator e do significado filosófico que apenas o cinema é capaz de exprimir. Por fim, esperamos contribuir para a nova avaliação que o lugar do cinema adquire na filosofia coutiniana, ressaltando seu valor estético e a força disruptiva de sua concepção, que desafia e reconfigura os modos tradicionais de compreender, filosoficamente, a sétima arte.
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