O COLONIALISMO SOB O PRISMA DA DIALÉTICA HEGELIANA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v1i2.27

Palavras-chave:

Hegel, Fenomenologia do Espírito, Modernidade, Colonialismo

Resumo

O objetivo do presente trabalho se concentra na utilização de aportes teóricos construídos por Hegel para a compreensão da colonialidade e sua construção enquanto processo dialético, tendo por síntese a modernidade. A partir da lógica de sujeito-objeto contida na Fenomenologia do Espírito, em especial da dialética do senhor e do escravo, utilizou-se o método qualitativo de revisão bibliográfica de livros e artigos para promover uma leitura das relações colonizador-colonizado. A revisitação do filósofo alemão se faz adequada enquanto representante central no pensamento europeu colonizador à época. Equiparando, mutatis mutandis, o senhor-colonizador e o escravo-colonizado, o não-reconhecimento deste por aquele resulta em efeitos perversos para a construção da modernidade, tema de forte crítica por pensadores latino-americanos contemporâneos. Ao contrário do resultado esperado por uma aplicação pura da teoria hegeliana, a conclusão converge aos apontamentos de Miroslav Milovic e afirma a ascensão de identidades, outrora colonizadas, como potências de subjetividade na transmodernidade.

Biografia do Autor

Andressa Lobato Guimarães , Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil

Graduanda em Direito na Universidade de Brasília.

Felipe Augusto Medeiros de Lima, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil

Graduando em Direito na Universidade de Brasília

Publicado

2023-12-23

Edição

Seção

ARTIGOS