UMA ANÁLISE SOBRE O TEXTO DE MIROSLAV MILOVIC: "NECRÓPOLE DA VIDA NUA: PARALELISMO ENTRE AGAMBEN E PAHOR" E A RELAÇÃO COM A DECISÃO JUDICIAL SOBRE O "ÍNDIO TANARU"
DOI:
https://doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v1i2.32Palavras-chave:
Biopolítica, Tanatopolítica, Panoptismo, Bios, ZoeResumo
O texto intitulado “Nécropole da Vida Nua: Paralelismo entre Agamben e Pahor” escrito pelo filósofo Miroslav Milovic explora a interseção entre Agamben e Pahor e analisa a relação entre zoe e bios na era moderna. Por sua vez, a decisão judicial ID 1381167251 tem como objetivo compelir a FUNAI a promover o sepultamento de "Tanaru", também conhecido como "Índio do Buraco", em conformidade com os costumes, crenças e as tradições indígenas. Na literatura, Pahor aborda os horrores dos campos de concentração e Agamben, na filosofia, reflete sobre a noção da "vida nua". Ao juntar a tanatopolítica, o panoptismo e a vigilância social pode-se verificar no texto de Miroslav Milovic como o poder político lida com a morte na modernidade. No que concerne à decisão judicial referida, fica patente como a negligência do Estado e a biopolítica se manifestam no judiciário brasileiro. Este artigo, portanto, conecta conceitos filosóficos à decisão judicial, destacando a complexidade das relações entre poder, vida e morte.
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Copyright (c) 2023 Myllena Elias Costa, Lara Giovana Feitosa Pereira
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