DA RESISTÊNCIA À DESOBEDIÊNCIA

O FEMININO NA POLÍTICA

Autores

  • Giovanna Quaglia Instituto de Psicanálise Leste-Oeste

DOI:

https://doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v2i1.70

Palavras-chave:

Antígona, ato, feminino, política, fala

Resumo

O presente artigo é uma leitura psicanalítica de Antígona, como exemplo de ato político regido pelo feminino. Partindo da noção de ato em Lacan apresenta-se Antígona como uma representante da lógica do não todo submetido a norma fálica. Para além de enterrar os mortos, Antígona pode ser lida como ato de resistência e desobediência as tentativas totalitárias de usurpar da polis aquilo que é mais sagrado, os direitos humanos. A partir da voz de uma mulher podemos ecoar uma fala na luta pela igualdade.

Biografia do Autor

Giovanna Quaglia, Instituto de Psicanálise Leste-Oeste

Membro da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e Associação Mundial de Psicanálise (AMP). Membro do Grupo de Pesquisa Miroslav Milovic (CNPq), linha de pesquisa Filosofia, Psicanálise e Política. Diretora de Núcleos e Clínica do Instituto de Psicanálise Leste-Oeste (IPLO). Mestre em Psicologia Clínica -UNB.

Publicado

2024-07-25

Edição

Seção

ARTIGOS