O PÊNDULO DA DIFERENÇA
A VIDA ENTRE O AMOR E O ÓDIO
DOI:
https://doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v2i2.82Palavras-chave:
Pensamento geográfico., Ontologia, Mesologia, Outridade, SentidoResumo
Em perspectiva ontológica, buscou-se articular os sentidos da vida, do eu e do Outro. Para instigação desses sentidos, parte-se da circularidade entre o mundo interno (mental) e o mundo externo (espacial) para o espelhamento existencial: o eu é um outro e o Outro é um outro eu. Ainda, conduz-se à discussão da vida, situada entre o eu e o Outro, a partir do pêndulo entre o amor e o ódio. Pelo paralelismo entre a vida e a história, intenta-se ser o humano carente da mãe uterina e da mãe terra, alçando à necessidade de sentido que, por ausência de absoluto, pluraliza-se em sentidos à vida. Disso, entramam-se as decisões (fatos individuais) com as coerções (fatos sociais) pluralizando-se, também, a ontologia da vida como vidas. O sentido dos sentidos das vidas, então, encontra-se pela política humana (em direção das decisões) e pela política dos Estados (em direção das coerções). Ademais, conclama-se a questão do eu e do Outro pela perscruta mesológica, do meio histórico-geográfico, isto é: o Outro é um eu e eu sou um outro. Estilhaçam-se os eus (pelas diferenças) e os Outros (pelas identidades), optando-se contra o egóico do capitalismo a favor da alteridade da democracia. Assim, a mesologia afere-se às vidas no interregno entre os eus e os Outros, na mediância das paisagens, dos territórios, das linguagens... pelo pêndulo da diferença. É, portanto, na práxis da política humana em que o imperativo democrático comporta a comunidade das diferenças.
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