BRASIL, A PÁTRIA AMADA PARA QUEM?
A PERPETUAÇÃO DA TRADIÇÃO COLONIAL QUE RELEGA A POPULAÇÃO NEGRA BRASILEIRA A VIOLÊNCIAS E A DESUMANIDADES
DOI:
https://doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v1i1.9Resumo
O presente artigo tem como ponto principal apresentar uma análise crítica acerca do recorte de raça no contexto nacional, tornando sobressalente a perpetuação da tradição colonial que direciona a população negra brasileira a um cenário construído por violências e desumanidades. Sendo assim, o paper carrega a perspectiva decolonial, haja vista que embora a sociedade brasileira tenha conquistado diversos avanços no que tange à humanização dos cidadãos negros, vai ser analisada a conjuntura hostil ainda existente. O artigo explora esse âmbito por meio das contradições existentes entre a “Pátria Amada” versada no Hino Nacional e a cruel realidade evidenciada na arte de protesto do rapper Djonga, desse modo, por meio de suas músicas e mediante ao respaldo de obras literárias e artigos já publicados convergentes a temática, este escrito denuncia as diversas mazelas que a população negra enfrenta. Sendo possível concluir com tal artigo que a sociedade brasileira possui como símbolo nacional um Hino totalmente idealizado, pois não se satisfaz condizente com a Necropolítica e com a Banalidade do Mal cotidianas. Logo, com a análise crítica alinhada ao estudo subalterno, a música de Djonga se torna mais representativa acerca do Brasil atual quando expõe o fato de os brasileiros negros serem isentos de humanidade e de pertencimento à Pátria do que o próprio Hino brasileiro.
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